De onde vem a nossa espontaneidade

2/21. De onde vem a nossa espontaneidade

Ouvi isso de um dos meus Mentorados: – Mirian você tem a sabedoria do povo japonês, entretanto você se comunica com a vitalidade de um italiano. Nem parece uma japonesa.

 

Com essa fala não tem como não me lembrar de um acontecimento de muitos anos atrás, quando eu estava designer do projeto gráfico de uma rede de restaurantes. Como o investidor era da Bahia, todo o projeto foi produzido sem nos encontrarmos e na época as chamadas de vídeo não eram tão populares como hoje. Até que chegou o dia da inauguração, e lá fui eu conhecê-lo pessoalmente. Foi tão divertido quando ele me viu. Ele ficou parado na minha frente com uma expressão de surpresa e falou: – Como assim? é só isso? Eu estava imaginando uma italiana de 1,80m e me chega essa japonesinha. Demos muita risada.

 

Percebe que na nossa mente tem um estereótipo, por exemplo, do que é ser uma japonesa. Estou usando aqui o meu exemplo, só para divertir você com a metáfora. Porque isso acontece também internamente, quando a gente se rotula de tímido, acelerado ou milhões de outras versões. Eu costumo dizer que nos rotular é como congelar nós mesmos numa única versão e adormecer. E se a gente não desperta, perdemos a oportunidade de ser espontaneamente diferente a cada dia.

 

Sim!!! Perde-se a oportunidade de experimentar ir além do nosso rótulo. E tem mais, esses rótulos impedem que os outros conheçam o nosso lado mais livre e solto, que está além do que esperam de nós, e do que você mesmo espera de você.

 

E é aqui que quero mostrar uma pista importante, olha só! neste exemplo que eu estou dando do povo japonês. Tenho que lembrar que meus queridos e amados antepassados cruzaram o oceano para expandir suas possibilidades de viver novas vidas. E olha que lindo! O maior bairro japonês do Brasil se chama “O Bairro da Liberdade”. Será que isso não é uma pista de mais possibilidades de poder Ser Mais. 

 

Ouse mais! A espontaneidade vem desse lugar de se desconectar do que “os outros” vão pensar. Ah! nesse “os outros” também inclui você mesmo! Para se conectar com uma nova auto expressão na sua vida.

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